De acordo com a imprensa internacional, o valor total do negócio ficou acima das expectativas de mercado. O motivo é que os analistas estavam céticos quanto ao interesse dos compradores de apostar alto em um mercado – o de música – que passa por uma profunda transformação. Outra razão é a atual crise mundial, que já enxugou o crédito para as empresas e, portanto, dificulta a obtenção de grandes somas para bancar aquisições de vulto.
Além disso, o resultado supreendeu os observadores pelo fato de que, nos últimos meses, nem a Universal, nem a Sony eram cotadas como favoritas à compra da EMI. As apostas recaíam sobre um consórcio formado por investidores financeiros – o fundo de private equity KKR e o grupo de mídia alemão Bertelsmann, que haviam se unido para adquirir a gravadora.
A EMI foi comprada pelo Citigroup em fevereiro, quando sua antiga controladora, a Terra Firma Capital, resolveu sair do negócio. A Terra Firma havia comprado a gravadora em 2007.
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